quinta-feira, 30 de março de 2017

MEG - 6


A aula realizou-se no dia 30 de março de 2017, começou com a apresentação da proposta de planificação de Frances Slater.

 - A planificação e o recurso didáctico mais simples que precede ao recurso mais rico.

- A exploração de um recurso multimédia deve ter a jusante um registo escrito.

-  A educação geográfica deve promover a recriação de vivências de espaços geográficos pelos alunos. O conflito entre o ambiente e a economia.

Analisou-se o texto "A Planificação e a Introdução do Conflito no Ensino de Geografia"

Neste texto é apresentado uma proposta para uma aula de 70 minutos, sobre recursos e exploração da terra na América do Sul. A planificação de uma aula deve ter as seguintes fases,
Identificação das questões-chave; escolha das generalizações a efectuar; seleccionar as informações e os recursos; Decisão sobre a forma de apresentar os conteúdos e de como se deve utilizar a informação; Examinar a actividade,com o objectivo de adequar os  objectivos educacionais;  Avaliar os diferentes procedimentos

Nestas aulas são realizadas várias actividades de uma forma sequencial,  como exemplo, um esquema da vegetação da amazónia ; comparação dos termogramas em Manaus e Londres; Leitura de um texto com a história da inglesa que se perdeu na Amazónia ;Escrever uma notícia em que se imaginam na situação da britânica, com o objectivo de estimular a observação indirecta- imaginação; Levantamento de ideias prévias doa alunos sobre a abertura da Floresta Amazónica; Leitura do texto sobre o desenvolvimento da Floresta Amazónica
Quanto aos recursos, o texto é um recurso mais simples, que deve introduzir um recurso mais rico, e o vídeo é um recurso mais complexo, que introduz o recurso menos rico.  O visionamento do filme, pode ajudar a chegar à resposta à questão de partida. A importância de os alunos elaborarem o titulo das suas actividades.

Sumário: 

- A proposta de planificação de Francis Slater
- O recurso educativo menos rico precede ao recurso mais rico
- A exploração de um recurso multimédia deve estar a jusante de um recurso escrito
- A importância das actividades de educação geográfica, a  recriação da vivência do espaço geográfico pelos alunos
- O conflito entre ambiente e economia

terça-feira, 28 de março de 2017

Trabalho de Campo - 6


Na aula do dia 28 de março de 2017, iniciou-se com as restantes apresentações das recensões críticas

Após as apresentações realizou-se uma actividade sobre a preparação de uma visita de estudo. O que deve estar num guião de uma saída de campo.
A saída de campo de conter uma  ficha de  trabalho (informações + actividades) e um guião de trabalho onde deve constar:
- itinerário (mapa)
- programa (horário)
- capa
- informação sobre os locais de paragem
- bibliografia
- sugestões de observação e registo


Na capa do guião deve estar o nome da escola, visita de estudo, uma foto do local, a disciplina, o nome dos docentes, o ano de escolaridade, a data e a turma ou turmas, na página seguinte  deve estar o nome de todos os alunos que participam na visita, esta será uma estratégia de motivar os alunos e de os fazer ver que fazem parte da actividade ou visita de estudo.

Sumário 

- Conclusão das apresentações das recensões criticas
- A preparação de uma visita de estudo
- Guião : capa, itinerário, objectivos, propostas de actividades

segunda-feira, 27 de março de 2017

IPP - 6


No dia 27 de março de 2017, a aula teve como objectivo a elaboração de uma planificação de uma aula.
Construiu-se duas planificações  de aula uma sobre os transportes e outra sobre a união europeia, conteúdos do 11º ano.

Planificação sobre transportes

Tema : População
Sub-Tema : Os transportes, comunicações como se movimenta e comunica e qualidade de vida da população
Objectivos: - efectuar uma breve recapitulação da aula anterior
                  - motivar os alunos para a relevância das comunicações e para a multiplicidade dos nossos espaços de vivência
                   - debater o papel das comunicações na interdependência mundial
Conteúdos :  - Os espaços de vivência
                      - As diferentes escalas de analise
                     - A interdependência mundial

Conceitos : - espaços de vivência
Experiências de aprendizagem : - breve apresentação do docente
                                                    - verificação de presenças
                                                    - dialogo entre alunos e professor
                                                    - Leitura e comentário a uma capa de jornal  (5 min)
                                                     - classificação de noticias em diferentes escalas
                                               - cada aluno imagina a interdependência mundial com ou sem                                comunicações ( realização de um texto) (15 min)
                                 - debate em turma sobre os vários cenários (15 min)

Recursos : - fotocopia de um jornal



Planificação sobre a União Europeia


Tema : A integração de Portugal, na União Europeia:  novos desafios,  novas oportunidades
Sub-Tema : Os desafios para Portugal do alargamento da União europeia
Objectivos: - conhecer os critérios definidos pelo conselho europeu para  adesão ao PECO
                 - reflectir sobre as implementações em Portugal, sobre o alargamento da UE a leste
                   - conhecer as adaptações das instituições da UE tendo em vista o alargamento
Conteúdos :  - Os últimos alargamentos da UE
                      - Critérios de adesão à UE
                     - Apoios da UE  à adesão
                    - implicações do alargamento da UE

Conceitos : - PECO ; PHARE
Experiências de aprendizagem : - visualização de um mapa sobre a evolução da UE
                                                    - explicar as condições e critérios de adesão à UE
                                                    - dialogo entre alunos e professor
                                                    - implicações do alargamento
                                                     - classificação de noticias em diferentes escalas                                              
               - debate em turma sobre o alargamento
                 e os critérios de alargamento (15 min)

Recursos : - mapa da europa
                  - mapas que permitam mostrar o alargamento da UE



Sumário :

- Inicio da elaboração de uma planificação sobre os transportes

- Tentativa de uma planificação de uma aula a partir de diferentes conteúdos sugeridos pelos alunos  

quinta-feira, 23 de março de 2017

MEG - 5


A aula realizou-se no dia 23 de março de 2017, iniciou com a elaboração do sumário da aula anterior.

Foi feita uma recapitulação da aula anterior onde se reviu a reorganização curricular de 2001, Portugal, a Europa e o mundo num ensino por competências e as  metas curriculares de 2013, o regresso do ensino memorístico. 


Após  revisão, analisou-se o texto Savoir Penser L´Espace de Merenne-Schuumaker.  A educação geográfica é a formação que todos devem ter em geografia, não sendo uma réplica do ensino universitário. A proposta metodológica de Merenne-Schuumaker: conhecimento prático e intuitivo, documental, coerente e integrado aplicado fazendo uma  ruptura metodológica com a escola Francófona.   A geografia no ensino secundário não ser uma diluição do ensino universitário. Existe uma pequena desvalorização de aprender geografia, mas dar mais importância a uma educação geográfica. Existe um olhar para a educação geográfica como cidadão. Existe uma ideia do compreender e de agir. Por último, foram vistos ainda cinco conceitos principais, que a educação geográfica, deve ter, a Interacção, a Distância, a Escala/Mudança, a Permanência e o Espaço.

Sumário:

- Elaboração do sumário da aula anterior
- A geografia da felicidade versus o IDH
- A educação geográfica é a formação que todos devem ter em geografia, não sendo esta uma réplica do ensino universitário
- A proposta metodológica de Shuumaker, conhecimento prático e intuitivo, documental coerente,integrado, e aplicado.
- uma ruptura metodológica no âmbito da escola francófona 

terça-feira, 21 de março de 2017

Trabalho de Campo - 5


Na aula do dia 21 de Março realizaram-se as apresentação das recensões de trabalho de campo.

Temas das recensões críticas:
Carla- Trabalho de campo em áreas rurais e urbanas- David Mills 

Cíntia- Manual da Unesco para o Ensino da Geografia

Tiago- Nick Foskett "Teaching and learning"

Miguel- Pesquisa de campo em geografia - Dirce Maria Antunes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Daniela- Artigo Trabalho de campo de Patrick Bailey

Francisco- "International Perspectiveson the efectiveness of Geography Fieldwork for lerning"

Eliana - Enseñar Geografia, dela teoria a la prática (Antonio Sánchez Ogallar) El trabajo de campo y las excursiones

Luís - Enseñar Geografia, dela teoria a la prática (Antonio Sánchez Ogallar) El trabajo de campo y las excursiones

segunda-feira, 20 de março de 2017

IPP - 5


A aula do dia 20 de março de 2017, começou com algumas informações e avisos sobre os estágios curriculares, bem como o seu ponto de situação.

Nesta aula, só pude comparecer à primeira parte, visto que tive de deslocar-me até ao Colégio S.Tomás para reunir-me com o professor cooperante. No entanto. nesta primeira parte vimos como devemos fazer e organizar uma grelha para registar a observação das aulas.
A grelha de observação das aulas deve ter um campo para as observações, um campo para registar aspectos referentes à actuação do professor, outro campo para actuação dos alunos, e um último campo para o tempo da aula ou da actividade.

Ainda nesta aula vimos como organizar uma grelha de planificação de uma aula, onde deveremos ter os seguintes campos, domínio, sub- domínio, objectivo geral, objectivos específicos, descritores, conteúdos, conceitos, actividades ou estratégias, recursos, avaliação e tempo.

Grelha de Observação 


Observações
Actuação Professores
Actuação Aluno
Tempo






Grelha de Planificação


Domínio
Sub
Domínio
Objectivo Geral
Objectivo Especifico  
Conteúdos 



Conceitos
Actividades ou Estratégias
Recursos
Avaliação
Tempo





quinta-feira, 16 de março de 2017

MEG - 4


A aula do dia 16 de março de 2017, começou com uma recapitulação da aula anterior, e posteriormente o professor explicou como a geografia tem evoluído ao longo do tempo no ensino em Portugal. 


Começamos por falar que em 1835, é elaborada uma reforma no ensino da geografia, que resulta na institucionalização da disciplina de geografia.



 Em 1850, aparece um ciclo nacionalista em Portugal, e neste ano Félix Pereira escreve um livro sobre a  corografia (coros = região) de Portugal, na época que a geografia atinge o seu apogeu, com o aparecimento do positivismo corográfico.


Em 1850, Félix Pereira escreve um livro sobre a corografia de Portugal, numa época que existia uma geografia feira por não geógrafos com uma incidência para a descrição do Estado (dados estatísticos). 

Em 1852, Félix Pereira escreve um livro de geografia para o ensino secundário ( Geografia : instrução secundária).

Em 1856, é construído o primeiro troço de caminho de ferro em Portugal, e nesta altura Fontes Pereira de Mello, faz virar o país para dentro de si mesmo criando um ciclo nacionalista, " virando" o país para dentro de si mesmo.


Em 1860, o Governo de Portugal, determina um estudo estatístico sobre Portugal e as suas colónias.

Em 1875, é criada a Sociedade de Geografia de Lisboa.

Em 1888, a geografia é dissociada da História, para englobar as colónias como objecto de estudo da geografia.

Em 1894, a geografia perde relevância para outras disciplinas, mas não desaparece das escolas.


Em 1904, Silva Telles reforma o curso superior de letras.

Em 1918, é regulamentada a instrução secundária.

Em 1930, aparecem as ciências da natureza.

Em 1936, aparece as ciências geográfico-naturais do 1º ao 3º ano, e as ciências geográficas no 7º ano.

Em 1942, é fundado o centro de estudos geográficos na Universidade de Coimbra, e em 1943 é fundado o centro de estudos geográficos da Universidade de Lisboa.

Em 1947, é criado o estatuto liceal, onde as ciências geográfico-naturais aparecem no 1º e 2º anos e a geografia aparece do 3º ao 7º ano de escolaridade.

Em 1974, aparece o 2º ciclo de escolaridade com o segundo nacionalismo.

Em 1978, é reintroduzida a disciplina de geografia nas escolas.

Em 1987, é fundada a associação de professores de geografia.

Em 2001, é feita a reorganização curricular, e a introdução do ensino por competências.



Sumário :

- Revisão dos dois primeiros ciclos da educação geográfica em Portugal ( Anos 90, Portugal e a União Europeia)
- Nacionalismo e Positivismo Corográfico
- A geografia sobrevivente da primeira metade do século XX
- A reorganização curricular de 2001 ( Portugal, a Europa e o Mundo), o ensino por competências
- O avanço dos ideais Naturalistas e a omissão das preocupações sociais
- A desvalorização da disciplina de geografia
- As metas curriculares de 2013
- O segundo nacionalismo ( A valorização da geografia na propaganda do império colonial)
- O pós 25 de Abril de 1974 ( A reindentificação com um Portugal redefinido)
- As ciências geográfico - naturais 1947 ( aparece nos 5º e 6º anos de escolaridade)
- 1968 aparece a História e geografia de Portugal
- 1975, alteração dos programas ( é retirado o estudo das colónias do ensino)
- Metas curriculares de 2013
- 2017, o ano da mudança ( a retoma do ensino por competências), vamos fazer o ensino " great again !"





terça-feira, 14 de março de 2017

Trabalho de Campo - 4


A aula do dia 14 de março de 2017, começou com algumas informações e avisos sobre a recensão crítica, bem como deve estar organizada a recensão critica.

Após os avisos, foi iniciado um debate sobre o que é e o que deve ser o trabalho de campo. Vimos que o trabalho de campo aparece essencialmente num contexto de observação directa. Na sequência deste debata foi ainda discutido qual a diferença entre visita de estudo e trabalho de campo, e chegamos a uma conclusão de que a visita de estudo realiza-se fora da área da escola, e o trabalho de campo realiza-se na escola ou próximo dela. Nesta sessão falou-se ainda que o trabalho de campo, utiliza metodologias como os inquéritos e as entrevistas, e pode ser ainda apoiado numa consulta ou pesquisa documental.

Por último, abordou-se o tema do trabalho de campo nas escolas com base da escola francófona e da escola anglo-saxónica, em que a escola francófona valoriza a pesquisa documental, e a escola anglo-saxónica valoriza o trabalho de campo.



Sumário 

- Síntese e critica: Recensão critica
- O trabalho de campo nas metas curriculares e no programa de geografia A 
- A visita de estudo é uma forma de trabalho de campo
- a escola francófona valoriza a pesquisa documental e a escola anglo - saxónica valoriza o "field work"

segunda-feira, 13 de março de 2017

IPP - 4


Na aula do dia 13 de março de 2017, foi abordado o tema das perguntas dirigidas à turma e as perguntas dirigidas ao aluno.

A aula começou com um breve resumo e troca de ideias sobre a visita ao colégio Vasco da Gama em Meleças, onde vimos uma experiência nova com uma turma do 7º ano, uma sala “ hi-class”.


De seguida abordamos o tema das perguntas dirigidas ao aluno ou à turma. Estas perguntas podem ser classificadas de perguntas abertas ou fechadas, e vimos que as perguntas normalmente devem ser expostas numa primeira fase como perguntas abertas, em caso de o aluno não conseguir responder deve-se ir fechando a pergunta até que o aluno consiga dar uma resposta, desta forma pode-mos tentar perceber as dificuldades que o aluno tem, no entanto devemos sempre indicar o caminho da resposta ao aluno, até que este perceba qual a resposta a dar à pergunta colocada.

Vimos também as vantagens e desvantagens das perguntas, dirigidas à turma e das perguntas dirigidas ao aluno. As perguntas podem ser dirigidas à turma ou ao aluno.

As perguntas dirigidas à turma tem como vantagens :

- dar oportunidade de qualquer aluno da turma poder responder
- desresponsabilizar o individual ( ou um só aluno)
- mobilizar e interagir com os alunos
- Aumentar a interacção com os alunos
- Assegurar um maior ritmo da aula
- mobilizar todos os alunos 

As perguntas dirigidas à turma tem como desvantagens :

- a existência de múltiplas respostas ao mesmo tempo
- pode iludir o professor, as respostas ao mesmo tempo podem dar a sensação que todos os alunos estão a participar e entendem os conteúdos. 



As perguntas dirigidas aos alunos, têm a função de avaliar, despertar a tenção do aluno, fazer participar, motivar, intimidar, mobilizar os alunos menos participativos, e permite identificar com maior autenticidade as concepções dos alunos. Para o arranque de uma aula deve-se fazer uma pergunta aberta para toda a turma com objectivo de despertar a tenção dos alunos. No final da aula as perguntas já deverão ser dirigidas ao aluno, assim consegue-se marcar mais facilmente os tempos das aulas.

Sumário :

- A visita ao Colégio Vasco da Gama : I- Class - uma aula diferente
- Ponto de situação sobre as reuniões com orientadores de estágio
- As perguntas dirigidas ao aluno e à turma
- As perguntas dirigidas à turma mobilizam a turma e imprimem mais ritmo e dinamismo na aula
- As perguntas individuais mobilizam os alunos a participar
- A importância da marcação do começo de actividades



                                                        
                                                        

quinta-feira, 9 de março de 2017

Visita de estudo - MEG - 3


No dia 09 março de  2017 visitamos  o colégio Vasco da Gama em Meleças, onde vimos uma experiência nova com uma turma do 7º ano, uma sala “ hi-class”, uma sala de aula diferente onde cada aluno utiliza um computador, onde os recursos e os manuais são disponibilizados e consultados em formato digital.Este projecto, envolve a  participação da escola, professores, pais e alunos uma vez que, é necessário um  investimento em equipamentos, como o “tablet”.

O manual digital vem trazer mais mobilidade de aprendizagem por parte dos alunos, bem como outros recursos digitais como o caderno diário digital, isto faz tudo parte de uma plataforma digital chamada de “inovar”, onde através do programa “class note” os alunos podem ter acesso ao manual escolar, sumários, e sínteses das aulas. Através desta plataforma os alunos e professores podem ter acesso aos materiais das aulas, sumários, em qualquer local onde exista ligação à internet.

Um aspecto que vem a ser debatido em aulas e que voltou a ser falado nesta visita foi os trabalhos de casa (TPC), neste colégio este tipo de tarefas não vão para casa, ou seja, ou alunos têm trabalhos complementares ou “trabalhos de casa” mas estes são feitos no colégio, e assim os alunos não levam trabalho para casa.
Neste colégio também já é possível realizar testes de forma digital, sendo este maioritariamente de múltipla escolha, ou com perguntas de resposta fechada ou curta. Quer para trabalhos ou actividades de sala de aula, os professores provem que o aluno deve procurar as respostas para as suas perguntas ou dificuldades,  deste modo os professores tentam que os alunos desenvolvam uma maior autonomia, para a realização das suas tarefas.

No que diz respeito à geografia e ao trabalho de campo, este é realizado com recursos a aplicações digitais para telemóveis, no sentido de pôr em contactos os alunos com as novas tecnologias, de modo a prepara-los para o futuro.

terça-feira, 7 de março de 2017

Trabalho de Campo - 3


A aula do dia 08 de março de 2017, iniciou com a recapitularão da sessão anterior onde falamos novamente de Juan Amos Coménio, e que este considera que a aprendizagem da geografia por parte de uma criança, começa onde ou no local onde esta é educada.

Discutimos a importância do  trabalho de campo,  e que este serve para constatar a aprendizagem do que se aprende em sala de aula. O trabalho de campo  permite desenvolver capacidades de observação e de registo de informações. O trabalho de campo pode assumir uma dimensão interdisciplinar e multidisciplinar e deve contribuir no caso da geografia no ensino básico, para uma educação geográfica.

Vimos também, que o trabalho de campo tem origem na escola anglo-saxónica, e que este deve ser apenas uma constatação do que é dado na sala de aula, mas este deve assumir um valor para aprender mais e trabalhar mais sobre o local que se visita e se estuda, os locais que se visita devem ser objecto de estudo. Antes de uma saída para trabalho de campo os alunos devem realizar uma pesquisa documental sobre o local ou locais que pretendem visitar ou estudar. A preparação de uma visita de estudo deve englobar antes da partida um recolha de informações prévias sobre o local.

Por último foi abordado a regulamentação oficial para a organização de uma  visita de estudo, pela DREL (2005). 



Sumário:

- Conclusão da rede de formação inicial.

- A avaliação interna do IGOT e do Mestrado de Ensino.

- Alteração da data de entrega da recensão: 21 de março, máximo de 5 páginas.

- O trabalho de campo como observação direta.

- Regulamentação oficial da visita de estudo, segundo a DREL (2005) - 1 professor por 15 alunos e evitar 3º período.

- A desvalorização do trabalho de campo nas metas curriculares e a aposta num ensino tradicional e a influência da escola francófona.


segunda-feira, 6 de março de 2017

IPP - 3


A aula do dia 6 de março de 2017, iniciou com a recapitulação da aula anterior, no qual se abordou a organização e as fases de uma aula, bem como deve ser explorada uma aula.

Nesta aula foi gerado um pequeno debate entre os elementos da turma e o professor, sobre a utilidade e potencialidade que os trabalhos de casa, sumários, e o caderno diário podem ter no processo de aprendizagem de um aluno. Neste debate, foi ainda levantada a questão dos TPC's, a importância que estes podem ter, e se a sobrecarga de trabalho que esta acarreta para os alunos, tendo em conta o tempo livre que os alunos têm depois das aulas.   

A realização do sumário foi também alvo de discussão nesta aula, o sumário pode ser visto como um recurso educativo onde permite que os alunos façam uma recapitulação da aula anterior e para os professores este pode ser uma ferramenta de organização e gestão da aula e do tempo. A realização do sumário no início, pode ter como uma mais-valia, a estabilização dos alunos após a entrada na sala de aula e um ponto de partida para os alunos ficarem mais atentos ou iniciarem uma actividade, uma vez que os alunos devem registar o sumário este também leva a que os alunos tenham retirar os cadernos e outros  materiais das suas mochilas. No entanto o sumário também pode ser realizado no final, e aqui o sumário adquire  o sentido de síntese da aula. Porém o sumário nem sempre é considerado uma boa "ferramenta" e há professores que não vêem qualquer utilidade nele para as suas aulas, no entanto acho que este pode ser alvo de uma escolha que varia de professor para professor e parte de uma opção própria.
Foi ainda alvo de discussão a importância do registo da aula,  que é feita geralmente com o recurso   ao cadernos diário, dossier ou portefólio, onde a principal função é a do registo da aula, normalmente estes recursos são organizados de uma forma quase padronizada em que  no topo da página se encontra o sumário e data da aula, e no resto da página toda a informação que o aluno deve registar sobre os temas abordados na aula. Uma vez que o caderno diário é uma ferramenta importante para o aluno e para a organização do estudo para o aluno, o professor deve dar o seu contributo na ajuda da organização dos cadernos diários.

No diálogo em sala de aula, entre professor e alunos, as perguntas realizadas pelo professor podem ser abertas ou fechadas. Se o aluno não conseguir responder às perguntas abertas colocadas, o professor, deve fechar a pergunta proporcionando ao aluno opções de resposta, pois se aluno não conseguir responder a uma pergunta aberta o professor deve ajudar o aluno a encontrar um caminho para a resposta. No entanto num primeiro momento as perguntas por definição devem ser abertas, para que haja possibilidade de aluno desenvolver o seu raciocino.
  

No final desta  aula o docente, pediu que cada aluno presente construísse o sumário da aula.

Sumário:
- No dia 9 partimos às 13h do IGOT para o Colégio Vasco da Gama.
- Recapitulação das fases da aula.
- O Trabalho de Casa: da necessidade de tempos livres à importância de um trabalho continuado sobre os conteúdos escolares.
- O sumário como recurso educativo: a utilidade em indicar os conteúdos da aula e a sua valorização como síntese final da aula.
- A organização do caderno diário: sumário no começo da página e codificação das informações.
- Perguntas abertas e fechadas.